quarta-feira, 8 de abril de 2009

Coluna da Ana Beatriz: Não sou anjo


Sou feminista e feminina e ninguém mais a favor das mulheres do que eu. Mas em questões de amor vale tudo, e por amor quero dizer o muito concreto joguinho do vai-não-pára-ai-ui.

Deus me abençoou com uma carinha de anjo. Aquelas caras de pessoa inofensiva, que não faz mal a ninguém. No meio de troca de casais ganhei fama de ser absolutamente inofensiva: não tomo o marido de ninguém, e não falo nada depois. Ponto. Vantagem grande para mim. Pois vários casais já me deixaram vê-los a transar.

Numa dessas fiz canalhice. Foi com uma lourinha, cuja formatura eu assistira na semana anterior, e seu namorado. Eu de saia e top, só assistindo, a menina feliz. Arrisquei dizer que os bicos dela eram lindos, e eram mesmo. Ficou feliz. Tinha sonho de transar com platéia, e eu fui a felizarda platéia.

Mas fui feliz mesmo quando o rapaz voltou do banho. Não sei se tinham transado pouco antes, ou se ele estava um pouquinho mais animado que sempre, mas senti nos olhos de minha amiga um pouquinho de temor. Durou só um pedaço de segundo, mas senti a oportunidade. Disse que os dois eram lindos, eles eram gatos, a transa seria linda, ajudei-a a e deitar e botar as coxas para cima.

Na hora de entrar os olhinhos dela pularam. Meio que a abracei por trás e disse que estava lindo. A menina retorcia o rostinho. Sentia dor. E também prazer. Eu pus minha mão na boca dela, ela começou a chupar meus dedos, eu dizia coisas safadas, que ela era uma mulher e tanto, ele era um macho e ela uma fêmea de primeira. Tudo para distraí-la. O namorado parece que percebeu minha jogada e jogou seu peso por cima dela fazendo a jovem quase pular de lado e soprar um ahhnnn que quase me deu pena. Quase. A garota agüentava, talvez para não dar uma de mole na minha frente. Eu tocava nos cabelos dela e curtia o rostinho vermelho retorcendo, os movimentos do macho dentro de si. Eu disse Agüenta firme! E ela conseguiu. Gozou lindamente, dando guinchinhos.

Lindo, lindo, depois que se vestiu e voltou a festa. Notei que não conseguia andar direito, a danadinha. Rimos.

Depois pensei: fui cúmplice de um quase-estupro de uma mulher, uma irmã minha, e não me senti culpada.

Não sou anjo.

2 comentários:

  1. A posição da menina da foto é das que mais gosto para beijar minha mulher.

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  2. sou de andrelandia gostaria muito de comer ela na sua frente

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Olá Ana Beatriz e Ludwig, sou/fantasio em ser corno (ou fazer de meu maridinho um) e penso o seguinte: