terça-feira, 31 de março de 2009

O do outro - II


Semana passada escrevi sobre Você e o pau do homem que vai comer sua mulher – ainda no estágio da procura de um candidato.
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Há quem gosta de que sua mulher vá a um motel depois conte tudo. Eu não vejo graça se eu não estiver presente. Adoro ver a expectativa de Ana Beatriz quando cai a noite e é naquela noite que marcamos para ela meter com outro homem. Gosto de vê-la escolher uma tanga – de pintas de oncinha, com uma aquela rachadura estratégica, ou bem enfiadinha atrás e na frente – lindamente vulgar, ensaiando para mim antes. Gosto de ver os olhos dela duplicarem de brilho quando o cara baixa a sunga e quando é o caso, ela me diz com sorrisaço de brinco a brinco: É maior que o seeeeeuu!
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Vamos ser claros: naquela festa as estrelas são os seios e a boceta de sua esposinha. Mas um coadjuvante importante é a piroca do cara. Sem ela, nada daquela felicidade aconteceria. E quando sua esposa olha com brilho de estrelas para a rola de outro cara suspensa no ar, você não vai ficar olhando para o teto, não é? Você olha também. Quando ele desaparece – adivinhem aonde – você aprecia. (Claro que sua gata a se retorcer de prazer aprecia bem mais!) Um espetáculo que particularmente gosto é quando o cara geme e faz uma fonte de iogurte, melando o travesseiro e a mesinha de cama feita em Belô.
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O segredo de tudo é o distanciamento. A mulher e o marido se amam – e o que é o outro cara? Um pedaço de carne dura que vai dar prazer à sua mulher. Assim, veja esse pedaço de carne, aprecie seu desempenho, curta o prazer que ela dá à sua esposita.
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Claro que pode haver um envolvimento maior seu com o pau de outro – e este é assunto para a terceira e última crônica desta série "o pau do outro". Na próxima terça!
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Beijos liberais,
Ludwig

segunda-feira, 30 de março de 2009

LIVRO: SENSUAL - Segredos de uma mulher casada



Semanalmente apresentarei aqui um trecho do livro que minha esposa fez em edição limitada, só para casais especiais: SENSUAL - SEGREDOS DE UMA MULHER CASADA




Este é o primeiro capítulo. Mostra como nos conhecemos. Siga a novelinha! Este capítulo se chama






A PROPOSTA DE LUDWIG (parte1)




Nunca pensei em ser dondoca.

Sempre vi o trabalho como algo natural. Filha de contador, filha de professora, o ciclo formatura / carteira de trabalho / vestido de noiva / aniversário de filho era para mim natural como respirar. Meus irmãos escolheram megabytes ou índices de liquidez corrente. Eu escolhi Machado e Graciliano. E pensei desse jeito até um mês de dezembro. Então começou minha aventura, que você vive a partir de agora.

Faltavam vinte e dois dias para minha formatura quando saí pelo portão principal da UFJF. Estava atrapalhada por dois Dom Casmurro, edição velha, exemplares grossos, que tinha acabado de emprestar na Biblioteca do Instituto de Humanas. E mais três Os Bruzundangas, e mais um Bom Crioulo. O Colégio C... estava com um programa de ensino de literatura, em pequenos grupos, e eu estava entusiasmada com meu estágio lá. Os livros eram para o grupo que coordenava. Era esse Colégio que me prometera meu primeiro emprego, a ser assinado exatamente vinte e três dias depois.

Carregada de realismo e naturalismo mal percebi o carro andando fazendo concorrência a tartaruga. Ele me seguiu desde a esquina da Pedro Gerheim até umas duas ruas depois. Na verdade não lhe dei importância.

E nem o teria percebido no dia seguinte se um dos meus alunos não tivessem chamado a atenção. Meninos de dezesseis anos podem ser apaixonados por Machado, mas não deixam de sê-lo por automóveis. Estávamos na frente do Colégio discutindo se Capitu traiu ou não e um dos meus alunos apontou o Mercedes cor de prata estacionado a quinze passos. O setor masculino olhou para ele como uma manifestação do Olimpo enquanto as meninas torciam o nariz. A mim o motorista pareceu encabulado. Arrancou devagar, fez a manobra evitando passar em frente à gente. Vidros levantados.

Depois, na direção da entrada do bairro pobre não qual dava aulas como voluntária para vestibulandos. Passei por ele. Não se moveu.




(continua na próxima semana)

sexta-feira, 27 de março de 2009

BRINQUEDO ERÓTICO PARA CORNOS: FALOS




Ludwig:

Uma boa forma de começar a ser corno é brincar de ser um. Compre um desses ou outro para sua gata e venha com a conversa: Faz de conta que tem um terceiro. A gente pode começar alisando a trolha de plástico no corpinho dela enquanto a gente transa. Aí a gente pergunta se está gostoso...

... ela diz que sim...

Aí a gente pergunta se está gostando de transar a três...

Ela diz que está...

Aí a gente pergunta se não gostaria de um terceiro de verdade...

Ela diz Adoraria...

E depois a gente dá a entender que é só brincadeira. No começo. Depois a gente vai fazendo ficar sério. E um dia a gente está ouvindo a nossa gatinha gozar alto dizendo que é muito gostoso sentir o instrumento grosso do outro. O segredo para ser corno é a paciência!

Beijos liberais, Ludwig

Ana:

AQUELE PRIMEIRO LÁ EM CIMA diz ser reprodução em homenagem a John Holmes, o grande ator pornô. Grande naquele sentido. È bonito de ver, como toda trolha grande é bonita, seja de verdade ou de borracha. Vi poucos filmes do John. Lembro de um em que a carinha da mulher traía tanto prazer como sofrimento. Não nego que tive certo prazer sádico em ver a safadinha sentir um pouquinho de dor. Um falo desses serve para brincar, antes da metida. Para quem transa a quatro, serve para dar gargalhadas com o outro casal. Mas na hora de fazê-lo desaparecer, nenhuma mulher topa. Melhor é...


...ESTE. É muito bonito, e além de brincadeiras dá vontade chupá-lo pois imita um de verdade, com as veiazinhas. Pode-se agasalhá-lo dentro da gente. O marido adora, mesmo um marido que não queira ver a gente com outro. Mas ele claramente não é de verdade. Não existe piroca transparente! Assim a gente brinca e transa, mas na hora mesmo o bom é fazer de conta que é com um homem de verdade. Então é melhor...

...ESTE QUE É MEU FAVORITO. Ovos são fundamentais. São eles que fazem a beleza do falo. A propósito rapazes, sinto mas os bagos mais belos do mundo são o do meu marido. Mas ele não é suficiente – se não pensasse assim não trocaria de casal! Esse é grande e grosso – qualidades gerais – é macio – essencial para quem vai colocá-lo dentro, no caso a mulher, no caso eu – e tem bagos grandes, que dão o toque final. A vantagem deste é que serve para brincar e rir, e também para meter – um lubrificantezinho básico faz o aspas menino deslizar bem fácil.

Beijos e beijos, Beatriz

quinta-feira, 26 de março de 2009

Fotos comentadas







O lindissimo corpo de ANA PAULA MAZIERO ilumina a internet desde 2008. É a miss Paraná 2004. Ela disse que as fotos foram divulgadas contra a sua vontade. Nós achamos que quem foi abençoada com um corpo destes não deve escondê-lo. É mais uma prova da existência de Deus!

Escolhemos três momentos em que a moça ficou mais feliz. Na primeira, minha xará Aninha mostra seu bumbum pra lá de perfeito, uma redondeza a que não podemos dar outro adjetivo que não o de exuberante. A calcinha arriada e o jeans velho formam um conjunto que faria inveja a Afrodite e provam que a beleza existe em forma pura neste mundo.

No seu segundo momento Aninha deixa seu lado apolíneo e se mostra fêmea por inteira. O olhar do homem passa depressa pelo seu rostinho e desliza para onde ela se mostra fêmea, completa mulher. Sofrimento: um pequeno triângulo de algodão cobre aquilo que todos homens e mulheres desejamos. Cobre e revela, ainda mais esporeado pela alça da tanguinha que a garota ameaça baixar.

No terceiro momento Ana Paula é puro prelúdio de prazer. Não mostra muito de seu corpo mas o coloca em posição perfeita: de bruços, a calcinha leve muito fácil de se puxada para o lado e amada plenamente, fisicamente. Os olhares e desejos de todos nós a puxam.

Queremos dar a Ana Paula Maziero os nossos parabéns. Seu lindo bumbum e sua doce xoxota ajudam nosso mundo a ser mais luz!

Beijos, Beatriz

quarta-feira, 25 de março de 2009

Amando outro


Como pode uma mulher casada amar outros homens? - me perguntam.
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O óbvio começa tudo: sexo é um urso polar; amor é um prato de feijoada. Não têm nada a ver um com o outro.
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Tem de meter (ui!) isso na cabeça. Difícil, sei. para nós. As bonecas que dizem mamã, os brinquedos de casinha e uma Cinderela virgem dando a caixinha loura virgem para o príncipe e recebendo um palácio em recompensa pela doação pela primeira vez. E nós achando que a mesma recompensa seria nossa.
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E o príncipe, a gente teria de amar só a ele, e não a outros. Leia-se, fornecer só para ele e não a outros. Amar, nada contra. Cada uma ame quem quiser. Mas quanto a fornecer, por que não... Fácil completar.
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Convivo e você também com homens que vão a casas de massagens. Nenhum deles se sente aspas safado ou aspas puto ou aspas piranho quando volta de lá.
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Por que uma mulher deveria se sentir assim? Você não se sente pê? - perguntam a solteiras que transam, casadas que fazem troca ou separadas que revivem os bons tempos. Pergunta boba.
Por que deveriam? Direitos iguais.
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Mas vocês mulheres não são iguais. Bobos. Somos sim. Gostamos de esfregar, apertar, pular, sentir o melado nas mãos. Do mesmo modo que vocês.
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Colocando o amor em Madagascar e o sexo na Bolívia, dá para transar com outros numa ótima, e com muito prazer. E com Madagascar ali do lado, bebericando um White Horse, sentado ao lado da supercama redonda do motel, fiscalizando tudo e nos protegendo, pois todas nós gostamos de uns bons dezenove centímetros e de carinho.
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beijos e beijos,
Beatriz

terça-feira, 24 de março de 2009

O do outro - I


Minha experiência de homem liberal me ensinou que uma das coisas que muda é a sua relação com a Torre de outros homens.
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Todos nós somos ensinados a ter uma relação complicada com o instrumento alheio. O pau do outro homem – é uma espécie de instrumento do mal, capaz de transformar a gente em bicha só de roçar de leve num vestiário apertado depois da aula de educação física. No chuveiro coletivo no colégio a gente mal se olha – só vê com o rabo do molho as manchas pretas no meio das coxas dos colegas antes de virar o olhar. Nem admitimos a curiosidade – uma pessoa pode espiar o meio das coxas de outra só por curiosidade, as mulheres fazem isso demais, mas a gente homem nunca admite isso.
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Isso muda. Geralmente é o homem que fica encarregado de arranjar os candidatos para a princesinha escolher. E nessa escolha, claro, importa a gentileza, o charme, a beleza do rapaz, talvez até certas paquera com sua esposa. Mas o que importa mesmo é o pau do outro. Você é um homem, a esposa é uma mulher – o outro cara é pouco mais de uma vara. (Claro, uma vara que terá sua recompensa em prazer.) Como o cara pouco mais é que uma barra dura, na hora de procurar um, a vara é que importa.
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A primeira vez que fui a um vestiário de clube com o propósito de verificar os tamanhos dos caras lá, fiquei constrangido. Tive medo de estar virando de lado, sei lá. Foi difícil olhar direto para o meio da sunga branca de um rapaz até meio feinho que apareceu lá. Morri de medo que percebesse. Com as semanas, me acostumei. Aprendi a sacar o tamanho de um cara até apertado pela sunga, formando numa curva. A sacar quando está meio enrijecido talvez pelo biquíni de alguma garota na piscina ou quando está totalmente relaxado. A calcular pelo volume do calção samba-canção. A olhar disfarçando mas ainda assim olhar direto quando o cara tira tudo para entrar no chuveiro – e aí posso ver o candidato em seu esplendor. A avaliar não só a beleza do falo mas também das suas bolas. E dos seus pelos – se você tem uma esposa que gosta de homens peludos, como é o caso da minha linda Ana Beatriz!

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Claro, essa análise não se dá só em vestiários e praias. Acostumei-me a passar em frente à Universidade e dar carona a rapazes. Era geralmente usam bermuda e mal o garoto entra no carro e já saco mais ou menos o tamanho dele. Às vezes faço isso até sem maldade, só pelo hábito.
Há uma outra mudança na relação sua com o falo do outro. Mas isso só na próxima terça, nesta coluna Teoria da Cornagem, toda terça!

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Beijos liberais,
Ludwig

quarta-feira, 18 de março de 2009

De mulher para mulher (liberal) - Provocações


As pessoas perguntam: Você faz amor com outros homens? E se espantam.

É assim. E não é. Veja, nenhuma das esposas liberais que conheço jamais arranjaria um amante no sentido clássico. O marido sem saber, os motéis na terça à tarde, os atrasos dizendo que demorou demais fazendo as unhas. Eu nunca faria isso com Ludwig. E não por moralismo - é que não teria graça nenhuma.

O gostoso de amar outro homem é o marido saber. É maravilhoso ir para um motel no carro do outro cara, sabendo que meu marido em casa está tentando adivinhar a que horas entramos no quarto, se usamos a hidromassagem, se a calcinha que escolhi era muito entrada, se a sunga do outro cara era preta ou azul-marinho, se a arranquei com os dentes, em que minuto cheguei ao auge, quantas repetecos nós demos. A gente na verdade transa com o marido, só que à distância.

Mas o gostoso mesmo é fazer na frente de Ludwig. Gosto que meu marido fique vestido, e elegante. Eu só de perfume Chanel 5 e brincos de aro dourado, o cara pelado com veio ao mundo. Com esse espetáculo de nudez feminina e masculina na frente dele meu marido fica louco – e nada pode fazer para se aliviar, coitado. Não o deixo tirar a roupa.

A esposa também pode deitar outro cara de costas, massageá-lo no peito e nas coxas e levar meio século para engolir metade do coqueiro dele na garganta – e tudo isso sem despregar os olhos do maridaço. A cara de ciúme e desejo do seu homem vale uma vida. E depois de terminar, comece de novo. Deixe o outro macho feliz. E seu marido ma-lu-qui-nho!

E claro, faça algo que vale metade do Universo: transe com o outro, posição de costas, você deitadinha de costas, o cara a fazer papel de papai. E em nenhum momento tire os olhos dos olhos do marido. É lindo. Eu me sinto completamente segura na presença de meu marido, posso amar outros homens sem problemas, por isso o faço. Por que não??

Beijos e beijos, Beatriz

terça-feira, 17 de março de 2009

Admiração


Um casal precisa se admirar e eu admiro Ana Beatriz. E essa admiração começou logo na lua-de-mel.

Sempre tive a fantasia de minha mulher transar com outro logo na lua-de-mel. Combinamos e Ana topou. Mas quando chegamos a Búzios temi que quando ela se visse com a aliança no dedo, etc, fosse dar para trás, etc.

Nada. Praia no dia seguinte, eu e Ana, ela com biquíni azul-marinho pequeno e óculos escuros enormes, rastreou em volta e me apontou:

- Ele.

Era um rapaz que fazia bico misturando coquetéis no bar de beira de praia do hotel. E eu não podia dizer nada. Combináramos que ela podia amar outro homem e ela estava cumprindo o combinado – procurando um homem para transar. O pensamento de que minha própria mulher estava à caça de homem de deixou louco. Foi o primeiro grande orgulho que tive dela.

- Espera.

Me disse, e saiu. Voltou com uma tanguinha cor-de-rosa que mal lhe cobria os pelos castanho-escuros. Mas não foi isso, e sim o bumbum que minha mulher ofereceu para a visão do rapaz. Deitou de bruços e arrebitou de forma que lá do bar dava para vê-la quase vestida de Eva. Pediu para eu ficar longe. E da linha d água a vi chamar o rapaz para pedir coquetéis e arrebitar mais ainda quando falavam. Meu segundo orgulho.

E meu terceiro orgulho foi no grande momento em que Ana Beatriz conseguiu levar o rapaz para o quarto. Que era escuro, pude me esconder atrás de um biombo. O garoto endureceu rápido, logo apontava muito firme a parede. Ana afastou as coxas centímetro após centímetro. Vendo a tranqüilidade com que minha mulher devorava outro homem na minha frente, fiquei mais louco.

E sou louco por ela até hoje.

Saudações liberais,
Ludwig
PS: na foto, a ex-Miss Paraná, Ana Paula Maziero, e marido.