terça-feira, 7 de abril de 2009

O do outro - III


Uma amiga diz: Não olhe muito senão você acaba chupando!
.
Vários amigos não resistiram. Tem a ver com o clima: relaxados, cama grande, ar condicionado forte, motel de classe, um casal apaixonado de meia-idade, um garotão com toda a força de um fim de adolescência mal cruzada a barreira dos dezoito. A mulher de topless e tanga de carinha de coelho, o menino peladão feliz com um cano horizontal partindo de uma nuvem de pelos entre as coxas, o maridão a dois palmos de distância. E acontece: a mulherzinha pisca os olhos dos vezes para acreditar mas é verdade: o não pode mais ver metade do caralho do rapaz: o marido o engoliu e o chupa como bezerro.
.
Claro, nem sempre é hard assim. Uma coisa que acontece muito em ambientes mal iluminados é o marido orientar a foda, e para proteger sua esposa ele confirma se o cara está de camisinha. Ele dá um aperto, sente o plástico, e o outro está livre para meter. Claro, nessa ele sentiu o instrumento de outro homem.
.Uma outra derivada da confirmação da camisinha é além de confirmar, percorrer a vara do rapaz com a mão, ou seja, masturbá-lo. É um propósito nobre, endurecer o outro para a esposinha sentir mais prazer. O segredo é não fazer carinha de constrangido nem de menino sapeca. Você está confirmando a camisinha ou endurecendo o outro cara, portanto faça sério.
.
O nível mais alto é chupar o outro homem, é o máximo da liberalidade. O engraçado é que quase sempre os resultados são positivos. O garotão comedor quase nunca reclama ao ser punhetado ou chupado – ele geralmente deixa acontecer, e depois calmamente come a mulher do masturbador. E a esposa geralmente bate palminhas – ela adora.
.
E não esqueçamos que isso pode acontecer do lado reverso – você está de joelhos, a esposa daquele médico seu amigo feliz afastando as coxas – e o tal médico engole sua cabeça inteira fazendo volume nas bochechas. Pode até ser constrangedor, mas você gritaria Sai daí?
.
Beijos liberais,
Ludwig

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá Ana Beatriz e Ludwig, sou/fantasio em ser corno (ou fazer de meu maridinho um) e penso o seguinte: